Santos aceita proposta do Tigres e Joaquim será trocado por atacante
As negociações sobre o zagueiro Joaquim parecem estar finalmente perto do fim. Após ser especulado no Bahia e Botafogo, o defensor deve deixar o Peixe para defender a camisa do Tigres, do México, ainda nesta temporada.
Os valores da negociação ainda são mantidos em sigilo, mas envolve uma dívida do Santos com a equipe mexicana pela contratação do atacante Soteldo. No segundo semestre de 2023, o Peixe anunciou a compra do atacante Soteldo após o final do contrato de empréstimo.
Na época, O Santos adquiriu 50% dos direitos econômicos do atacante e acumulou uma dívida avaliada em 5 milhões de euros, que convertido para a moeda nacional, chega na casa dos R$ 30,4 milhões. Com a ida de Joaquim para o Tigres, a dívida deve ter um abatimento e os mexicanos ainda devem pagar um valor ao Santos para contar com Joaquim nesta janela de transferências.
Com a eminente saída de Joaquim, a diretoria do Santos já negocia com novo zagueiro para a sequência da temporada, porém a informação segue mantida em sigilo e no mercado da bola há apenas especulações, sem nada concreto.
Joaquim de malas prontas para deixar o Santos
Joaquim é sem dúvidas um dos principais nomes do atual elenco comandado por Fábio Carille. Ao lado de Gil vindo do Corinthians, o zagueiro tem se destacado no setor defensivo e feito boas partidas desde o ano passado, mesmo com o fatídico rebaixamento do clube para a segunda divisão.
Apesar disso, a diretoria do Peixe sabia que seria difícil manter o atleta no seu plantel de jogadores e por isso buscou negociações vantajosas para todas as partes. Com o Botafogo, o Peixe queria 8 milhões de euros, o que chegaria perto dos R$ 49 milhões de reais na cotação atual, mas o time carioca considerou a pedida muito alta.
O zagueiro chegou ao Santos em fevereiro de 2023 após ser contratado do Cuiabá. Na época, o Santos desembolsou 3 milhões de euros, cerca de R$ 16,7 milhões, por 60% dos direitos econômicos do jogador. Após Joaquim alcançar metas traçadas anteriormente no acordo, a fatia que pertence ao Peixe pelos seus direitos econômicos chegou a 70%.